terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Hei-de escrever o teu nome pelas ruas da cidade


Modéstia à parte, 
o diáfano modo como te tenho cultuado... 
é em si mesmo uma pequena obra de arte.
Diária e diante de tantos olhares,
és plasmada post atrás de post
e, embora seguindo opaca para todos,
permaneces absolutamente cristalina entre nós:
entre os dois, só...
como convém
e como não poderia deixar de ser.

2 comentários:

Anónimo disse...

Inerte
no aéreo chumbo,
nas calçadas,
nos ventres,
em subterrâneos
rios.
Acorda-o
tu
arauto do amor.

um anarco-ciclista disse...

Debaixo da calçada a praia ;)